quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Livro (Marcio Erino Ochner)

Depois de um turbilhão de ar,
Somente me restaram algumas palavras,
Estavam tão desconcertadas, que nem amara alguma deixou...
Foi o vento, que carregou consigo algumas palavras dele...
O texto, totalmente desconcertado e interrogativo pairou no ar.


Sem perguntas, as palavras apontavam somente o desprendimento do texto.
Na grafia desconcertada pelo evento, havia sentimentos a serem preenchidos.
Dentre outros modos encontrei alguns pedaços de fita em minha mente,
Então resolvi colar, envolvi-os com se fossem tinta sobre o papel...
Devolvendo-lhes a vida que o vento havia levado.


Adormecido entre a pena e o papel,
Num sonho onde minhas visões eram palavras,
Preto e branco, mais que voavam em liberdade numa folha de papel,
Nelas, o colorido nos olhares, daqueles que se detinham ao absorvê-las.

5 comentários:

  1. muiiiiitooo lindo seu texto.... parabéns...

    ResponderExcluir
  2. corrigindo... o comentaria a cima era da minha esposa!

    ResponderExcluir
  3. E as palavras não estarão sempre sendo levadas pelo vento?
    E o escritor não é apenas um colador usando tinta e papel?
    Beleza, Márcio!

    ResponderExcluir
  4. Muito obrigado vana pelo seu comentário, abraços...

    ResponderExcluir