terça-feira, 24 de julho de 2012

Tempo (Marcio E. Ochner)

Nas horas que cabiam, observava as paredes perdidas ao movimento do tempo, desconcretavam-se virando areia...
Das folhas verdejantes que se abriam ali em caminhos fissurosos, desconstruíam o homem, sem ele mesmo notar.
Cada tijolo vibrava ao novo dia, perdendo sua cor majestosa, pela imponência solar.
Cada vivente que passava ali, nem o viam-no passar...
Pois o tempo estava ocupado, trabalhando na massa nuclear.

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