Primavera (Márcio Erino Ochner)
Nas desbotantes folhas do ipê roxo...
dá-se a primavera...
...em seus secos galhos o companheiro inseparável...
...o cantarolante sabiá...
...que avisa o passear do tempo.
Tempo que grita ao vento... que de longe se vê...
...nele, uma estrada vazia...
...de insistente rumo ao oeste...
de pés enterrados na vermelhidão horizontal...
...pequenas formas coloridas que espargiam um cheiro agradável.
no trânsito, verdejantes moitas parecem ter mais vida,
insistentes, dividem espaço entre lenheiros desfolhados...
...disputando o sol... que nota-se mais pálido na primavera.
Deliciosamente visual. Posso ver as flores lilás dos jacarandás atapetando as ruas. Uma poesia fina como raio de sol que entra pela fresta da janela.
ResponderExcluirLindo. Traz todo o cenário dessa bela estação. Pena que ela só tenha chegado no nome ainda...
ResponderExcluirVana, você como sempre é uma pessoa especial! Obrigado pela sua sinceridade a poesia, abraços.
ResponderExcluirFico elogiado, Abraço Meu caro amigo Tiago!
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