Mas na gaveta as contas se acumulavam
E não podia pedir um aumento de novo
Por que quem sempre paga o pato é o povo?
Ela sonhava vencer no jovem planeta
Fazia amor, sexo, oral, anal e punheta.
Não achou alegria nem em drinques de plutônio
Mas nisso creu com todos os seus neurônios
Depois, uns dizem que ela partiu pra lua
(talvez a bordo da espaçonave trinta)
Contudo ninguém sabe dizer ao certo ainda
E aqui no solo do pequeno planeta azulado
Deixou o quarto com cheiro de mofo e tinta
E na cômoda este bilhete-soneto que ora finda
________________
Tiago Nascimento
Nenhum comentário:
Postar um comentário