"Estou cansado", repetia diversas vezes ao dia, indiscriminado, descompassável, entrelinhas 1,5. Nem sei se realmente estava cansado ou se estava acostumado a dizer que estava ou se estava acostumado a se sentir assim, cansado. Ou a vida lhe cansava mesmo, pode ser. Tantas responsabilidades. Todos os compromissos marcados. Outlook, celular, agenda. Tudo. Queria um tempo disso tudo. Precisava dar um tempo disso tudo. Manter-se só, ermitão. Uns dias, que fosse. Agorafóbico em si. Pisar a terra descalça, tomando a brisa fresca, pouco úmida da manhã. Ver o tempo-espaço passar-ruindo. Sem devidas providências. Em off. O2. CO2. O2. CO2. Até cansar-se disso também. Esgotar.
Numa terra de modismos, quem tem um cego errei...
ResponderExcluirParabéns, Fredy, continue trilhando o caminho, com pés descalços ou não.
Abração.
Numa terra de modismos, quem tem um cego errei…
ResponderExcluirParabéns, Fred, continue trilhando o caminho, com pés descalços ou não.
Abração.
padeço do mesmo mal... já não sei se é psicológico, mas acordo sempre cansado e minhas frontes no limiar do primeiro quartel de século já começaram a embranquecer... trágico hein?
ResponderExcluirMeu filho me ensinou o seguinte:
ResponderExcluir"Telefone foi feito para também NÃO atender.
Que dirá do restom da parafernália.
Outra sugestão: passe o dia no Beto Carreiro. hehehe